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domingo, 15 de maio Ouça Cristo

  • gabrielpoluceno
  • 16 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Após Adão e Eva terem pecado, Deus prometeu enviar-lhes um Libertador (Gn 3:15). No entanto, Ele não explicou em detalhes que esse Libertador seria morto e ressuscitaria no terceiro dia, nem que Ele precisaria enfrentar oposição e sofrimentos. A morte de Jesus foi a única solução para salvar o ser humano da penalidade do pecado. Esse pronunciamento divino “deve ter levado grande conforto aos dois transgressores desanimados que se encontravam diante de Deus, de cujos preceitos eles haviam se afastado. Adão, que foi vice-rei de Deus na Terra enquanto permaneceu leal, havia cedido à autoridade a Satanás, ao transferir sua lealdade a Deus para a serpente.”1

No entanto, era necessário que os discípulos reconhecessem Jesus como o Salvador, o Messias, “antes que eles pudessem avaliar de alguma forma o significado de Seu sacrifício vicário no Calvário. Se Ele fosse reconhecido apenas como um ‘Mestre, vindo da parte de Deus’ (Jo 3:2), ou como um dos antigos profetas ressuscitado, Sua morte não poderia ter mais significado do que a de qualquer outro grande e bom homem. […] Não teria poder expiatório.”2

Mateus nos relata como Pedro, inicialmente, reconheceu e aceitou a Pessoa e o ministério de Jesus. Pedro afirmou que Jesus é “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). Mas, quando Jesus explicou aos discípulos que Ele precisaria sofrer, morrer e ressuscitar, Pedro exclamou: “Nunca, Senhor! Isso nunca Te acontecerá!” (Mt 16:22).

“Por esse protesto, Pedro revelou seu próprio egoísmo. Ele queria seguir Jesus, mas não gostava da ideia de estar associado a um plano destinado a levar ao sofrimento e à morte.”3 Satanás o estava usando na tentativa de frustrar o plano da salvação. Porém, felizmente Jesus encorajou Pedro ao levá-lo, juntamente com Tiago e João, para a montanha. Lá eles oraram com Jesus e testemunharam Sua transfiguração. Escutaram a voz de Deus proclamar: “Este é o Meu Filho amado em quem Me agrado. Ouçam-nO!” (Mt 17:5).

Hoje, as palavras de Cristo aos discípulos são claramente compreendidas e experimentadas pelos cristãos. Para ser feliz e encontrar o caminho da salvação, é preciso prestar atenção às palavras de vida de nosso Senhor Jesus. Por isso, estude Sua Palavra, a Bíblia, e esteja atento ao que Ele lhe diz por Seu Espírito Santo.

  1. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, 1ª ed., v. 1, p. 217.

  2. Ibid., v. 5, p. 450.

  3. Ibid., p. 457.

Lyn deVries | Brooklyn, Nova York, EUA

Mãos à Bíblia

1. Leia Mateus 16:13-17. Que pergunta Jesus fez aos discípulos? O que significa o fato de Pedro ter sido o único a responder? Por que a resposta dele é tão importante?

A declaração de Pedro a respeito de Jesus ser “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16), é um dos pontos altos da Bíblia. Pedro O chamou de “Cristo”, o Ungido, e, com tal confissão, estava dizendo que Jesus era o Messias, Aquele que viria em cumprimento das promessas da aliança, feitas a Abraão e depois a Israel (ver Gl 3:16).

Pedro havia observado Jesus Se importar não só com os judeus, mas também com os gentios. Reconheceu que Jesus era muito mais do que um profeta judeu, como outros haviam sugerido. Seu ministério ia muito além da obra de João Batista, Elias ou Jeremias. Na verdade, esse ministério devia abranger a humanidade toda.


 
 
 

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